Expressão de gênero
A expressão de gênero é um resultado de alguns fatores ligados à personalidade, cultura, formação e meio em que vive. As variantes das Expressões de Gênero podem estar harmonizadas com a genitália, quando está harmonizada com o pensamento, mentalidade e espiritualidade, e sua personalidade interfere fundamentalmente apresentando um contexto cultural e social em que este indivíduo esta inserido.
Sua manifestação tem gradações, e temos um quadro diverso, em que encontramos desde o Homem totalmente masculinizado, seus gestos, voz, vestuário e comportamento são do Universo masculino. Em sua gradação estas características podem ser suavizadas, e chegar a um homem que independentemente de seu desejo sexual ter atributos do universo feminino. O que não quer dizer que um homem efeminado seja homossexual, e que também por ser totalmente do universo masculino ele seja heterossexual.
E a Mulher também reflete este mesmo diagnostico, que independentemente da Expressão de gênero, não podemos também dizer se é Homossexual ou Heterossexual simplesmente por apresentar esta ou outra característica.
Consideramos que a Expressão de Gênero será construída e apresentada para a sociedade para a forma que desejamos ser reconhecidos e aceitos, condizentes principalmente com nossa identidade de gênero.
Outro fato que devemos explorar é que percebemos em crianças em fase pré-adolescência que já demonstram expressões opostas ao seu gênero. Vemos meninos com trejeitos efeminados, que gostam de brincam com as “coisas” de menina, e gosta de se vestir com a cor rosa e também meninas que são desprovidas da feminilidade, gostam de “coisas“ de menina e gostam de se vestir com a cor azul.
Essas características não reproduzem com fidelidade a Orientação sexual destes sujeitos. E não revela ou indica que futuramente esta criança será Homossexual, Hetero ou Bissexual. Podem ser resultados de uma educação mais liberal, sem conceitos impostos, deixando esta criança com a permissividade de escolher o que mais lhe agrada.
Pois ao dizermos que tal cor não é adequada para um ou outro estamos cerceando a inteligência de uma criança e seu desenvolvimento intelectual e criatividade, alem de ditar valores de comportamentos baseados em algo sem fundamento que foi estabelecido em algum momento da historia.
E se analisarmos a historia da humanidade encontraremos situações onde o rosa era usado em vestimentas dos homens da alta sociedade e as mulheres usavam o azul para distinção de poder e hierarquia. Ao restante dos membros desta comunidade não era permitido o uso destas cores, pois eram somente utilizadas pela Nobreza e Clero
A partir do século VI, quando o papa Gregório Magno promulgou uma lei para a pintura cristã, as cores apareceram nas vestimentas como signos de reconhecimento. Num mundo iletrado era fácil saber quem era quem através das cores das roupas. Azul para a Virgem Maria, vermelho para Jesus, púrpura para Deus e verde para o Espírito Santo. A principio a cor rosa era uma cor masculina e o azul feminino, em várias representações o menino Jesus veste uma roupa rosa. A mudança no uso dessas cores só ocorreu no século XX quando se resolveu inverter o masculino e o feminino nas cores. http://www.sidneyrezende.com/noticia/22119+as+cores+na+idade+media . Claudia Ferraz artista plástica e profª de História da Arte.
Ao tratarmos de Transgêneros, temos neste caso, a manifestação da Expressão de Gênero está ligada a sua identidade de gênero, ou seja, este indivíduo ira harmonizar seu corpo com sua mentalidade e personalidade. E com certeza teremos diversos exemplos de expressões, que também terão gradações de influencia do Universo ao qual se referencia.
Para um transgênero sua expressão é fundamental e alem de toda forma física que foi alterada, propõe a si mesmo um novo nome, que é por este novo nome que deseja ser chamado, identificado na sociedade.
É de suma importância este respeito ao nome social, pois o anterior que foi atribuído enquanto inconsciente de sua identidade, causa muita estranheza ser por ele chamado, ocasionando muito desconforto. E por fim assume os papeis que este novo nome lhe confere.
E quanto a sua genitália, não é improvável que tem o desejo de adequar ao seu pensamento. Uma vez que não faz uso desta a não ser para funções fisiológicas básicas, e muitos não mantêm relações sexuais, até que tenham sido readequados cirurgicamente. Há casos que transgêneros procedem a auto-extirpação de sua genitália, pois tem um nível elevado de rejeição a ela.
Outro fato que devemos explorar é que percebemos em crianças em fase pré-adolescência que já demonstram expressões opostas ao seu gênero. Vemos meninos com trejeitos efeminados, que gostam de brincam com as “coisas” de menina, e gosta de se vestir com a cor rosa e também meninas que são desprovidas da feminilidade, gostam de “coisas“ de menina e gostam de se vestir com a cor azul.
ResponderExcluirEssas características não reproduzem com fidelidade a Orientação sexual destes sujeitos. E não revela ou indica que futuramente esta criança será Homossexual, Hetero ou Bissexual. Podem ser resultados de uma educação mais liberal, sem conceitos impostos, deixando esta criança com a permissividade de escolher o que mais lhe agrada.
Esta parte do seu texto me lembra muito, como professor, os pré-conceitos de muitos de meus colegas de profissão que, ao depararem-se com certos comportamentos de meninas e meninos já lhes querem impor uma "pecha" de homossexuais...
Gostei também da discussão e do contemporizar a questão das cores e que isso foi um construção da sociedade...
Parabéns pelos seus textos...
obrigado pelo comentário... vamos continuar postando
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