Elson G. Cyuwah, ativista militante do Movimento LGBT desde 2002.

Elson G. Cyuwah, ativista militante do Movimento LGBT desde 2002.
Elson G. Cyuwah, ativista militante do Movimento LGBT desde 2002.Membro fundador do Grupo Expressões – Direitos Humanos Cultura e Cidadania, em Cascavel – Pr, criado em junho de 2004, com o objetivo de sensibilizar a população em geral sobre a questão da Diversidade Sexual, e através de Seminários, Palestras, Oficinas levar informações que esclareçam sobre o modo de vida de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros, e como finalidade diminuir a Homofobia e Violência contra a Comunidade LGBT.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Compreendendo a Diversidade Sexual

Compreendendo a Diversidade Sexual

               Compreender a Diversidade Sexual nos dias de hoje se tornou um grande desafio para toda nossa Sociedade.
      Em tempos de quebra de tabus sexuais, percebe-se uma procura do conhecimento a fim de descobrir como acontece a construção do individuo, em suas mais intimas e profundas características, como a origem do desejo sexual pelos seus semelhantes, ou forma de pensar, agir e viver.
    Encontramos presentes em toda Sociedade diversas manifestações de Sexualidade, desde o Heterossexual, Bissexual, Homossexual e também os Transgêneros e Intersex, que formam em seus diversos tipos, estereótipos que nem sempre são “aprovados” pela Sociedade em que estão, ou tentam ser inseridos, mas que por serem “diferentes” são discriminados pelo pré-conceito e também pela falta de informação sobre suas “escolhas” e quando assumem revelar, ou vivê-las de forma natural, são hostilizados sem ao menos procurar entender todo o processo de formação, de auto-aceitação de sua Orientação Sexual e enfrentamento destes preconceitos em sua vida cotidiana, que nem sempre é fácil, levando muitas vezes ao sofrimento destes indivíduos que não escolheram ser desta forma.
     Para entender todo este processo passaremos por uma Demolição da Construção de Gênero. Demolição?
     Sim.
    Pois há indivíduos que fogem aos Padrões estabelecidos por uma Sociedade Heteronormativa, que impede que este indivíduo vivencie sua sexualidade, que é de Foro Intimo, em face ao que lhe é imposto como “Normal” ou se está fora deste “padrão” é enquadrado como “errado, anormal, e que não deve fazer isso ou aquilo” mesmo sem saber por que tem que agir desta forma.
      Desde o principio da Humanidade, é destinado ao Ser Humano o cumprimento de Papéis para que se possa atingir os objetivos desta Sociedade, em diversos momentos de nossa História, em que muitas “regras de comportamento” foram estabelecidas para que esta Sociedade sobrevivesse nestes contextos, que foram sendo mudados e que de forma evolutiva desta mesma Sociedade, deixam de ser “regras” para se estabelecer uma forma de conduta condizente com a evolução da Sociedade neste ou aquele Instante Histórico.
      Há muitos registros na Historia da Humanidade, em que certos comportamentos eram totalmente naturalizados em face ao objetivo daquela ou outra Sociedade.
      E sempre houve conflito de interesses, que pelos objetivos em que se estabeleciam estas regras, a sociedade impondo este ou outro comportamento aos seus membros, que não tinham escolha de manifestar contra, pois a indulgencia em aceitar a cada individuo com suas características pessoais, menosprezando a sua intimidade e personalidade, resultava em perseguições, e até extermínio desta cultura, para o “bem” desta sociedade que se intitulava superior, ignorando toda forma diferente de pensamento e exercício deste naquela sociedade.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Genero sexual

Gênero
Entendemos que partimos de um principio em todos os mamíferos nascem macho ou fêmea, que podemos identificar através de características físicas, tais como a genitália, que se apresenta como Pênis ou Vagina, classificando como Homem ou Mulher respectivamente. Geneticamente somos identificados como: XX do sexo feminino e XY do sexo masculino, esta característica genética é de sobremodo imutável.
Essa é a primeira característica que distinguem os seres humanos, e neste momento já se define quais os papeis estes indivíduos terão nesta sociedade. Enquanto aos meninos é permitido tudo às meninas muitas coisas são proibidas Aqueles que são identificados sendo do sexo masculino, abre-se um Universo de possibilidades de atuação, porém aos identificados como do sexo feminino impõe-se restrições em todas as áreas de vivencia e atuação.
São características básicas impostas tanto de comportamento, quanto as escolhas possíveis a cada gênero. Ao ser masculino brincadeiras com bola, jogos de contato físico, a cor azul, e ao ser feminino boneca, brincar de casinha, a cor rosa, apenas citando exemplos clássicos introduzidos e aceitos pela Sociedade.
Quando se atinge a puberdade mais papeis são atribuídos aos indivíduos masculinos e femininos. Nesta fase começa o despertar da libido, e impõe-se também o mesmo processo e papel destinados a eles.  
Ao Homem o papel de provedor, que também tem a função de fecundar para reprodução e perpetuação da espécie, dando lhe caráter de superioridade e que deve cumprir este papel na sociedade.
À Mulher caberá o papel de cuidadora deste patrimônio construído pelo ser masculino, tendo com função educar e cuidar destes seres provenientes desta relação, inclusive deste ser reprodutor e sendo considerada inferior.
Este simples contexto já revela que este princípio foi imposto para a efetivação do domínio dos Seres Humanos sobre a face da Terra, e que foi aplicado literalmente por muito tempo na historia da Humanidade.
Mas considerando que o ser humano é uma espécie em plena evolução muitos destes “papeis” foram mudados e por conseqüência não foram aceitos tranquilamente como se esperava, levando ao conflito de Mulheres e Homens, na busca pela igualdade de Direitos, principalmente pelas Mulheres, que sempre foram oprimidas e até de forma literal castigadas por ousarem querer a Igualdade de direitos de Gênero entre seres humanos, o que desde o principio, em qualquer que seja a Ideologia, Filosófica, Religiosa, Política tem como principio a igualdade.
Em sua primeira participação na busca pela Cidadania, o individuo deve ser registrado e neste momento, as escolhas já começam a ser feitas por outras pessoas. Os protocolos existentes são baseados em Leis, para se organizar esta sociedade. Registra-se o individuo conforme sua genitália como Masculino ou Feminino, o nome sempre escolhido de acordo, de forma a já identificar este sujeito.
 Se o nome escolhido for, por exemplo, Maria José, fica claro que se trata de um ser humano feminino, e se for José Maria, também fica claro que se trata de um ser humano masculino. Isso se faz com o objetivo de facilitar a vida deste novo ser na sociedade. E a partir deste momento este individuo assume todo um papel e compromissos com a sociedade e que deve cumpri-los para ser aceito por ela.
Indivíduos que fogem a este princípio de cumprir estes papéis são discriminados e não são aceitos pela Sociedade, e sendo excluídos, por causarem mal-estar, e saírem do objetivo instituído por ela. Também considerados improdutivos e ineficazes para que a Máquina que move e a sustenta.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Identidade de genero

Identidade de gênero
Ao analisarmos um individuo, percebemos que apesar dele possuir uma genitália masculina ou feminina, ele também poderá se identificar com ela, ou seja, se possui um pênis identifica-se como Homem, macho, e se possui uma vagina se identificara como Mulher, fêmea. Sendo desta forma encontramos um sujeito que se harmoniza sua forma de pensamento com a genitália que possui. E a partir desta auto-identificação vivenciar os papeis ditados a Mulher e ao Homem se conduz de forma tranqüila, harmônica e totalmente aceitável pela sociedade, que impõe comportamentos e atribuições aos sujeitos desta comunidade.
Neste processo de identificação de gênero, ao individuo é cobrada uma postura diante de sua genitália, cumprir papeis diante da sociedade, ter relações, já previamente estabelecidas e ditas como normais, e não é permitido ter em suas ações do outro universo que não seja do seu próprio. São as coisas de homem e coisas de mulher, não se deve misturar isso, e se o fizer, pode haver rupturas com esta mesma sociedade, estando ai garantidas as punições que possam advir deste comportamento fora dos padrões.
Todavia, encontramos indivíduos que não se identificam com sua genitália. Há casos em que este indivíduo, num processo natural de desenvolvimento, de amadurecimento físico, emocional, espiritual e mental, não aceita sua genitália e passa a rejeitar o corpo que se desenvolve. A fase de puberdade se torna um martírio, pois não consegue relacionar o sexo genital, com seu pensamento que é oposto a genitália.
Este indivíduo Transgênero, (pessoa que transita entre gêneros) não se adéqua a sua genitália e também ao seu corpo, que é oposto a sua genitália. Um Transgênero Feminino é um individuo que nasceu com pênis, seu corpo tem características masculinas, mas sua mentalidade, seu pensamento é totalmente do universo feminino. Um Transgênero Masculino é um individuo que nasceu com vagina, seu corpo tem características femininas, mas sua mentalidade, seu pensamento é totalmente do universo masculino.
Sua alma não condiz com o corpo em que se encontra, causando desconforto permanente, alteração de comportamento e principalmente negação de sua forma física. E procura através de cirurgias de readequação genital, implantes de próteses e tratamentos hormonais para que o corpo que possuem seja harmonizado com seu pensamento, mentalidade e espiritualidade.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Expressão de Genero

Expressão de gênero
A expressão de gênero é um resultado de alguns fatores ligados à personalidade, cultura, formação e meio em que vive. As variantes das Expressões de Gênero podem estar harmonizadas com a genitália, quando está harmonizada com o pensamento, mentalidade e espiritualidade, e sua personalidade interfere fundamentalmente apresentando um contexto cultural e social em que este indivíduo esta inserido.
Sua manifestação tem gradações, e temos um quadro diverso, em que encontramos desde o Homem totalmente masculinizado, seus gestos, voz, vestuário e comportamento são do Universo masculino. Em sua gradação estas características podem ser suavizadas, e chegar a um homem que independentemente de seu desejo sexual ter atributos do universo feminino. O que não quer dizer que um homem efeminado seja homossexual, e que também por ser totalmente do universo masculino ele seja heterossexual.
E a Mulher também reflete este mesmo diagnostico, que independentemente da Expressão de gênero, não podemos também dizer se é Homossexual ou Heterossexual simplesmente por apresentar esta ou outra característica.
Consideramos que a Expressão de Gênero será construída e apresentada para a sociedade para a forma que desejamos ser reconhecidos e aceitos, condizentes principalmente com nossa identidade de gênero.
Outro fato que devemos explorar é que percebemos em crianças em fase pré-adolescência que já demonstram expressões opostas ao seu gênero. Vemos meninos com trejeitos efeminados, que gostam de brincam com as “coisas” de menina, e gosta de se vestir com a cor rosa e também meninas que são desprovidas da feminilidade, gostam de “coisas“ de menina e gostam de se vestir com a cor azul.
Essas características não reproduzem com fidelidade a Orientação sexual destes sujeitos. E não revela ou indica que futuramente esta criança será Homossexual, Hetero ou Bissexual. Podem ser resultados de uma educação mais liberal, sem conceitos impostos, deixando esta criança com a permissividade de escolher o que mais lhe agrada.
Pois ao dizermos que tal cor não é adequada para um ou outro estamos cerceando a inteligência de uma criança e seu desenvolvimento intelectual e criatividade, alem de ditar valores de comportamentos baseados em algo sem fundamento que foi estabelecido em algum momento da historia.
E se analisarmos a historia da humanidade encontraremos situações onde o rosa era usado em vestimentas dos homens da alta sociedade e as mulheres usavam o azul para distinção de poder e hierarquia. Ao restante dos membros desta comunidade não era permitido o uso destas cores, pois eram somente utilizadas pela Nobreza e Clero
A partir do século VI, quando o papa Gregório Magno promulgou uma lei para a pintura cristã, as cores apareceram nas vestimentas como signos de reconhecimento. Num mundo iletrado era fácil saber quem era quem através das cores das roupas.  Azul para a Virgem Maria, vermelho para Jesus,  púrpura para Deus e verde para o Espírito Santo. A principio a cor rosa era uma cor masculina e o azul feminino, em várias representações o menino Jesus veste uma roupa rosa. A mudança no uso dessas cores só ocorreu no século XX quando se resolveu inverter o masculino e o feminino nas cores. http://www.sidneyrezende.com/noticia/22119+as+cores+na+idade+media . Claudia Ferraz  artista plástica e profª de História da Arte.
Ao tratarmos de Transgêneros, temos neste caso, a manifestação da Expressão de Gênero está ligada a sua identidade de gênero, ou seja, este indivíduo ira harmonizar seu corpo com sua mentalidade e personalidade. E com certeza teremos diversos exemplos de expressões, que também terão gradações de influencia do Universo ao qual se referencia.
Para um transgênero sua expressão é fundamental e alem de toda forma física que foi alterada, propõe a si mesmo um novo nome, que é por este novo nome que deseja ser chamado, identificado na sociedade.
É de suma importância este respeito ao nome social, pois o anterior que foi atribuído enquanto inconsciente de sua identidade, causa muita estranheza ser por ele chamado, ocasionando muito desconforto. E por fim assume os papeis que este novo nome lhe confere.
E quanto a sua genitália, não é improvável que tem o desejo de adequar ao seu pensamento. Uma vez que não faz uso desta a não ser para funções fisiológicas básicas, e muitos não mantêm relações sexuais, até que tenham sido readequados cirurgicamente. Há casos que transgêneros procedem a auto-extirpação de sua genitália, pois tem um nível elevado de rejeição a ela.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Orientação Sexual

Orientação sexual
Até este momento falamos de um indivíduo que possui um gênero de nascimento, que se ele apresentar um pênis é masculino e se for uma vagina é feminino, mas que esta genitália poderá estar significada em seu pensamento como pertencente a ela, ou não. A partir de sua identificação este individuo em utiliza sua Expressão de gênero o que deseja e quer apresentar a sociedade em que vive.
Contudo, entramos num campo em que independente de Gênero, Identidade e Expressão este indivíduo tem em si desejos por outros seres, que podem ser sexuais, afetivos, emocionais e espirituais. Estas atrações podem ser para o sexo oposto ou do mesmo sexo (masculino e feminino) ou ate por ambos os sexos.
Quando falamos em atração somos levados a pensar somente em atração física, que resultara somente em relações sexuais. Mas na verdade, esta orientação nos leva a uma gama maior de ações, que fogem da esfera sexual, instituindo relacionamentos diferentes, que podem ser apresentados como heterossexual (diferentes), homossexual (iguais) e Bissexual (ambos os sexos).
Toda orientação sexual é manifestada durante a Puberdade, fase da vida dos seres humanos em que há mudanças corporais, estimuladas pela explosão de hormônios, que alem de uma modificação corpórea, apresenta também a manifestação da libido, que já estava definida no individuo.
A origem da orientação ainda é objeto de estudo pela Sociedade Científica, Filosófica, Religiosa e Cultural, mas que ainda não tem sido conclusiva. Apenas num ponto já se chegou a conclusão que ela é imutável, não se pode mudar a orientação sexual de um individuo, mesmo porque não se sabe de sua origem.
Tem havido muitas tentativas de se explicar a origem da hetero/bi/homossexualidade, mas ainda não tem se chegado a nenhum estudo conclusivo. Fato é que elas ocorrem na mesma fase, a Puberdade e não são mutáveis.
Já houve muitas discussões também a respeito da influencia dos hormônios na orientação sexual e conclui-se que não exercem alteração neste sentido.
A quantidade de hormônios somente ira definir a aparência física, podendo chegar a mudanças drásticas, quando se trata de um homem utilizando hormônios femininos como desaparecimento de pelos e barba, surgimento de mamas, formas femininas, queda na produção de espermatozóides ou até a perda da libido e funções erétil.
E quando se trata de uma mulher os efeitos também são em referencia a forma física, atingindo a aparência de um ser masculinizado, com pelos no rosto, ganho de gordura e massa muscular, menopausa precoce, mudança de voz e também alterações de libido.
E conclui-se que este indivíduo somente fará estas mudanças corpóreas se sua identidade de gênero não condisser com seu gênero de nascimento, por isso se submete a este processo.
Qualquer pessoa pode mudar sua aparência, seja estética, que perpassa desde a genitália à seu aspecto físico, mas somente para adequar a sua identidade de gênero, que esta em desacordo.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Desejo , Libido

Desejo
O individuo somente ira em busca do seu objeto de desejo se assim ele já ter este em si mesmo. E isso se faz de forma natural e espontânea. Primeiramente para si mesmo e em seu universo intimo se desenvolve através da fantasia, do imaginário, de seu desejo pelo sexo oposto, igual ou ambos.
O individuo heterossexual, terá em si o desejo de aproximação de individuo do sexo oposto. Mulher se sente atraída fisicamente, afetivamente, sexualmente e espiritualmente por Homem. Homem se sente atraído fisicamente, espiritualmente, afetivamente e sexualmente por Mulher. 
E, por conseguinte, indivíduo homossexual se sente atraído por individuo do mesmo sexo. Sendo chamado de Homossexual Masculino, Homem que sente atração física, emocional, sexual e afetiva por outro Homem. E Homossexual Feminino, Mulher que se sente atraída física, afetiva, emocional e sexual por outra Mulher. Há também as designações para Homo masculino como Gay, e para Homo feminina como Lésbica.
Os indivíduos que sentem atração física, emocional, afetiva e sexual por ambos os sexos é designado como Bissexual, e podem ser do gênero masculino ou feminino. Não existe uma seqüência da forma de atração e elas podem ocorrer isoladamente.  
E muito freqüentemente encontramos Bissexuais Hetero-afetivos, sujeitos que tem relações somente física e sexuais com o mesmo sexo, mas se envolvem emocionalmente, afetivamente e sexualmente com sexo oposto. E Bissexuais Homo-afetivos sujeitos que tem relações afetivas, emocionais e sexuais com o mesmo sexo, e somente sexuais com sexo oposto. Homens e mulheres se enquadram neste comportamento.
Quando falamos em Orientação Sexual, deduzimos que esta foi imposta por fatores externos, mas entendemos que esta Orientação é manifestada do seu interior, não é algo aprendido, ensinado ou imposto. Existem vários estudos que comprovam que é impossível modificar este desejo. Há lendas que contam sobre a existência de ex-gays, heteros que viraram gays, (femininos e masculinos estão incluídos). O que na realidade este indivíduo pode deixar de ter relações sexuais por não se sentir confortável em assumir sua sexualidade, Por motivos sociais, culturais, religiosos ou até por imposição de Leis, podendo transparecer que ele mudou de opção, mas na verdade apenas não pratica sexo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Papel da Midia

Papel da Mídia
Tem se perguntado, por que nestes últimos tempos tantos homossexuais assumiram sua orientação? Será a mídia, que tanto tem falado sobre isso. Ou será que esta sociedade passa por mais uma fase de evolução, onde muitos tabus então sendo quebrados, onde preconceitos estão sendo combatidos e que nos sentimos mais seguros para vivermos nossa vida de forma tranqüila, natural?!
Muitos podem achar que a influencia da Mídia esta desmoralizando a atual sociedade. Mas não analisam que a questão da Homossexualidade é tão antiga quanto a questão da heterossexualidade e bissexualidade.
Entretanto a humanidade já passou por muitas mudanças que afetaram muito o comportamento e também as normalidades que venham a inferir autenticidade a aquele momento histórico, tudo se organiza para que efeito e eficácia nesta sociedade. Nem que para isso seja necessário modificar leis e conceitos.
A Mídia reflete aquilo que esta acontecendo na sociedade, ora por noticiários, novelas ou programas de entretenimento, somente ira mostrar a realidade, muitas vezes com tintas e personagens bem carregados, mas com ênfase no que é real. Há relatos de extrema violência, de crescimento de mazelas da sociedade.
Por isso dizer que ela vem influenciar as pessoas a se tornarem gays, não tem fundamento, pois vemos em toda literatura universal ênfase na heterossexualidade, e mesmo com todo este processo universalizado a questão da homossexualidade sempre esteve presente na humanidade, com registros que remotam a mais de 6.000 anos, ou seja, desde que passou a ser registrada.
A verdade é que hoje temos uma discussão mais enfatizada pela sociedade, pois percebe que está em evolução principalmente em relação aos reais valores que devem ser observados, e tem levado a um dialogo mais aberto, resultando em um momento favorável e confortável para se viver a sexualidade.



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ambiente favoravel

Ambiente Favorável
Para que o individuo manifeste a sua orientação sexual, ele sempre buscará um momento favorável. Aonde ele se sentirá confortável em assumir sua sexualidade, seja hetero, homo ou bi. Isso pode acontecer tranqüila ou não. Pode ocorrer de não manifestar mesmo tendo ambiente favorável, mas o individuo não tem este desejo. E por ser de foro íntimo, algo muito pessoal, identifica-se esta pessoa como assexuada, não-assumida, que não quer demonstrar seu desejo sexual por quem que seja.
Mas como falamos sobre assumir a sexualidade, podemos afirmar que quando o individuo percebe que sua sexualidade vai ser aceita pelos padrões estabelecidos pela Sociedade, com certeza isso se faz de forma muito tranqüila, pois é tido como normal este comportamento. Entretanto, isso somente acontece de forma tranqüila, quando se trata da Heterossexualidade, pois a nossa sociedade é Heteronormativa, sendo apenas permissiva nas relações heterossexuais.